Segunda-feira, a Petrobras troca de comando, com a entrada de Maria das Graças Foster no lugar de José Sérgio Gabrielli na presidência da empresa.
Troca de comando, mas não troca de política. A ordem é acelerar os investimentos da empresa e coube a Gabrielli enfrentar a etapa mais pioneira deste processo.
A conversão de uma enorme empresa, com estrutura, rotina e capacidade para ser uma das grandes petroleiras do mundo numa empresa gigantesca, com a vocação de ser a maior petroleira do mundo.
Porque Gabrielli chegou à Petrobras antes do pré-sal. E o pré-sal, até 2020, significa uma Petrobras com o dobro da produção que, sem ele, se poderia esperar para este mesmo prazo.
Porque o pré-sal ser um achado, uma dádiva providencial ao povo brasileiro não é um fato em si, e pronto. É resultado de um processo de acumulação de conhecimento da empresa – onde brilhou Guilherme Estrella, o lider dos ousados que decidiu ir além do horizonte petrolífero convencional – e tem como consequência uma mudança de qualidade na própria organização da atividade petrolífera no país.